Câmara de Vereadores 23/02/2021 | 14h52 Atualizado em 24/02/2021 | 19h43
Vereador do NOVO critica ações de Eduardo Leite no enfrentamento à Covid-19
Mauricio Marcon não poupou criticas às restrições de horário e suspensão das aulas

A interrupção das aulas no Rio Grande do Sul, as restrições de circulação impostas pelo governo do estado e o modelo de distanciamento controlado foram fortemente criticadas pelo vereador Maurício Marcon/NOVO, na sessão da Câmara desta terça-feira (23).
Segundo o vereador, países que adotaram o lockdown, como Argentina, Inglaterra e Portugal tiveram a média de mortes por Covid-19 semelhantes ao Brasil, por outro lado, também de acordo com Marcon, a Suécia, país que quase não teve restrições severas, tem uma média de mortes inferior aos países citados. Além disso, trouxe números sobre o tratamento da Coreia do Sul contra o coronavírus, que foi destacado como um exemplo de sucesso no combate ao vírus. No país asiático, não teria havido fechamento de espaços, mas sim mais testagens da população.
Nesta linha, Marcon apresentou outros dados e declarou o insucesso da quarentena: "a ciência já provou que a quarentena não adianta nada. É zero que adianta". Ele também observou que se o governador Eduardo Leite/PSDB tivesse convicção no sucesso do lockdown, já o teria decretado. O parlamentar, também em tom de crítica, apontou que as ações de Leite são prejudiciais para todas as áreas, seja economia, educação e outras áreas.
Acerca da interrupção das aulas, o liberal exigiu que o governador explique o porquê dessa escolha: "qual é o estudo? Base científica, eu quero dados, eu quero entender, ou é um achismo", questionou. Para reforçar suas opiniões, o vereador trouxe informações de instituições como o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), considerando o afastamento das crianças de escolas como causador problemas psicológicos aos estudantes.
A manifestão de Marcon recebeu o apoio dos vereadores Adriano Bressan/PTB, Maurício Scalco/NOVO, Ricardo Daneluz/PDT e Wagner Petrini/PSB.
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